Reinaldo

Via BNDES: Governo da Guiné diz que patrocínio para Beija Flor foi dado por empreiteiras brasileiras, que negam participação

Após a polêmica envolvendo o suposto patrocínio do governo da Guiné Equatorial à Beija-Flor, o intérprete da escola de Nilópolis, Neguinho da Beija Flor, afirmou, em entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul, que o dinheiro sujo organiza o Carnaval do Rio de Janeiro. 

Durante a entrevista dada ao vivo, por telefone, à Rádio Gaúcha de Porto Alegre, o intérprete afirmou que “se hoje temos o maior espetáculo audiovisual do planeta, agradeça à contravenção”. 

A fala do sambista da Beija-Flor é apenas a confirmação de anos de questionamentos sobre a origem do dinheiro dado às escolas de samba para o carnaval carioca. E que ficou mais em evidência, após as dúvidas que rondam a origem do patrocínio recebido pela Beija-Flor para o desfile deste ano. 

Nesta quinta-feira, o governo da Guiné Equatorial negou ter patrocinado a escola, afirmando que o dinheiro veio de empresas brasileiras que operam no país. 

A informação teria sido confirmada por um dos carnavalescos da Beija-Flor, Fran-Sérgio Oliveira, que teria citado ainda as empreiteiras Queiroz Galvão e Odebrecht. 

Por sua vez, a Odebrecht nega o patrocínio, e afirma que sequer realizou obras na Guiné. A escola ainda não se manifestou sobre o fato.
Jornal do Brasil - Rio - Patrocínios duvidosos às escolas de samba do Rio não são explicados


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